Teia #2
Olímpiadas, tom de voz, influenciadores e análise de dados em Comunicação Interna. Vem, que a Teia #2 tá cheia de conteúdo bom.
Oi!
É com muito orgulho que trazemos até você a nossa segunda edição.
E, se na primeira apresentamos nosso objetivo de criarmos uma newsletter colaborativa, nesta segunda estamos felizes em contar que deu certo! Você verá novas carinhas aqui, falando de temas diferentes, mas conectados no desejo de fazer da Teia um ambiente de trocas, de conhecimento e inspiração.
Vamos lá?
🗣Editorial
Tom e Voz? Quem sou eu no universo de comunicação de uma marca
Ana Catarina Barusco
Uma MARCA forte é resultado de diversos fatores, e o Branding é MUITO importante nessa construção, por isso na edição passada da Teia falamos sobre ele. Agora é hora de dar um passo à frente.
O valor de uma marca (e não estamos falando de valor de mercado apenas) pode ser medido pela forma como seus stakeholders a percebem, o impacto positivo ou negativo que ela gera no ecossistema, a percepção e a experiência que seus fornecedores, clientes, colaboradores e a comunidade, em si, têm com ela.
E neste sentido, as marcas definem dentro de um universo Verbal o seu Tom e sua Voz. Mas que raio é isso, afinal? Pega a pipoca e vem com a gente.
O tom e a voz de uma marca estão intimamente ligados tanto à personalidade dela como à forma como ela se comunica, reforçando suas principais características e criando diferenciação no mercado onde ela atua e quer ser (ou já é) autoridade.
Tom e Voz fazem parte do chamado “universo verbal” e ajudam a guiar os conteúdos do negócio, seja em suas comunicações internas ou externas, como redes sociais, assessoria de imprensa, entre outros.
Uma marca pode ter vários tons com uma voz, ou ainda uma voz para cada tom, e eles definem a forma dela se comunicar em todos os seus pontos de contato. São diferentes, mas complementares ao mesmo tempo, e devem ter elasticidade para abranger a comunicação da marca com seus diferentes públicos, em diferentes contextos e canais.
Na prática isso significa que não há um tom específico para um público específico, pois ele se "adapta" ao contexto, e também que não há uma regra, pois quando falamos de tom, voz e universo verbal falamos de conceitos sendo construídos constantemente para um posicionamento. Vamos de exemplo aleatório:
Se o jornalista William Bonner fosse uma MARCA poderíamos dizer que ela tem uma voz informativa com um tom formal ou com um tom bem-humorado, de acordo com o ponto de contato com o seu público, sendo formal nas comunicações do Jornal Nacional e bem-humorado nas comunicações de suas redes sociais.
Neste exemplo fica claro o objetivo de uma marca ter um Universo Verbal bem estabelecido, que é criar, por meio de uma comunicação assertiva, conexões profundas com a audiência.
A voz pode ser, entre outros, autoritária, informativa, divertida, bem-humorada, inspiradora, motivacional... Já o tom da marca é uma definição de uniformidade nas palavras, atitudes e valores nos pontos de contato com o cliente.
A voz tem a ver com os principais atributos da marca, sua personalidade e valores, enquanto o tom tem a ver com o “como” ela se expressa.
Veja:
A marca Almee tem duas vozes principais, com quatro tons, sendo eles:
Voz inspiradora com os tons motivacional e convidativo;
Voz leve com os tons empolgado e despretensioso.
O trabalho para este desenvolvimento é tarefa de estudo, pesquisas e muita transpiração para entender primeiro quem é a marca, seus propósitos, valores, atributos e características de personalidade para depois definir como ela vai se expressar baseando-se em cada um destes itens citados. Parece simples, mas é preciso de tempo e bastante suor que certamente valem a pena, dada a importância destras definições no trabalho de construção de marcas fortes.
O time de Branding e Conteúdo de Almee tem trabalhado também com o desenvolvimento do universo verbal (do qual Tom e de Voz fazem parte) para algumas marcas e áreas do grupo, como Almee Instituto, que neste momento já tem seu tom e voz definidos e caminha para uma outra etapa do universo verbal. Em breve outras marcas também terão seu universo verbal desenvolvido pela equipe, bem como outras áreas e empresas do grupo, porque o trabalho está apenas começando, e avistamos um longo caminho pela frente. Nas próximas edições vamos continuar falando sobre Branding, e trazer uma reflexão sobre PERSONAS.
Vem com a gente?
E se você curtiu este assunto, tem uma sugestão de leitura de um artigo sobre o tema: Se liga aqui!
🗣Editorial
3 dicas para não errar na estratégia com influenciadores
Marcus Berigo
Ainda que o marketing de influência não seja algo novo ou tenha nascido no digital, é com os influenciadores digitais que vemos os trabalhos atuais mais expressivos e inspiradores. Se trabalhar com esses criadores de conteúdo está nas suas estratégias futuras, dá uma olhada nessas três dicas abaixo e acesse o conteúdo extra ao final desse texto. 😉
Dica 1: OBJETIVO
Antes mesmo de pensarmos em audiência, alcance ou valores de influenciadores, é preciso pensar em objetivos, seja da marca ou da ação.
São os objetivos que vão nortear a escolha dos influenciadores certos, desenhando a campanha e suas ações para que haja uma aproximação orgânica com o público do influenciador, gerando os melhores resultados.
Você quer divulgar um produto? Gerar tráfego para o site, conseguir seguidores, views em um determinado vídeo, conversar com uma nova audiência? Para cada objetivo, uma estratégia e um influenciador diferente.
Dica 2: FIT DE MARCA COM O CONTEÚDO
52% dos brasileiros com acesso à internet seguem algum influenciador digital, é o que diz uma pesquisa Ibope de 2019, divulgada pelo portal Comunique-se. E se tanta gente se deixa influenciar por esses ditadores de comportamento e estilos de vida diferentes, com certeza, cada nicho deve ter os influenciadores mais adequados para representar uma marca ou um produto.
Por isso, o fit de marca com o trabalho do “influ” é essencial. Para medir o fit, é preciso analisar o conteúdo desse produtor, observar seu comportamento com o público, levando em conta a linguagem, a abordagem e o universo do ecossitema que vamos entrar, garantido que os valores de marca e de influenciador estejam alinhados.
Dica 3: COCRIAÇÃO DE CONTEÚDO
Objetivo traçado, fit definido, influenciadores escolhidos? Chegou a hora de cocriar. Isso mesmo, cocriar: criar junto!
Dar liberdade ao influenciador para que ele insira a sua marca, o seu produto e os seus valores na audiência dele de forma orgânica e criativa.
Quer saber mais sobre a construção desse trabalho conjunto? Então clica no botão ali embaixo e acesse a dica final no Yammer. Além disso, a gente disponibilizou um conteúdo completo pra você saber sobre os tipos de influenciadores, cuidados durante o planejamento, KPIs e mais. Esse conteúdo extra é parte do Radar Vitta, uma iniciativa do Marketing Vitta, comandada por mim com participação de todo o time, em que discutimos, mensalmente, sobre os assuntos correlatos ao universo do marketing e as tendências de comportamento.
🗣Editorial
A análise de dados na Comunicação Interna
Débora Salviato
Trabalha com Comunicação e base de dados para você nada mais é do que a foto abaixo?
Então entenda o porquê é necessário mudar seus conceitos e buscar conhecimento sobre dados...
Há um tempo a área de Comunicação Interna vem passando por mudanças pois a necessidade de reter colaboradores já contratados torna-se tão importante quanto a necessidade de contratar novos. Ter colaboradores fiéis é tão importante quanto ter clientes fiéis.
A Comunicação Interna, assim como a externa, para ser efetiva precisa registrar, captar e interpretar as informações geradas pelo comportamento dos seus consumidores, que são os colaboradores.
Não rola mais jogar “dados da sorte” na mesa para as tomadas de decisão, mas precisamos utilizar muito a barra de rolagem dos relatórios do Excel, que trazem dados concretos, como as taxas de abertura e cliques nos e-mails e o engajamento dos colaboradores no Yammer.
Quer saber mais? Leia o texto lá na nossa comunidade:
🗣Editorial
Olimpíadas, comportamento e o mercado publicitário
Gabriella Delfante e Elder Pereira
O ano de 2021 será marcado para sempre por muitos acontecimentos. Entre eles, a realização das Olimpíadas de Tóquio. A edição do maior evento esportivo do planeta estava prevista para acontecer no ano de 2020, mas devido à pandemia da Covid-19, foi adiado para este ano. Mesmo assim os jogos permaneceram nomeados como “Tóquio 2020”.
Em 125 anos na Era Moderna, as Olimpíadas não foram realizadas apenas em três ocasiões: 1916, 1940 e 1942, devido as guerras mundiais.
Junto com a maior competição esportiva do mundo, vem as oportunidades das marcas fazerem seu papel com relação à publicidade e atuação no mercado. E um diferencial deste ano é que todas as competições não permitiram público, aumentando consideravelmente a audiência nos canais de transmissão: internet e TV. Além disso, placas de publicidade não são permitidas, buscando dar o foco exclusivo aos atletas, elevando a importância de explorar novos formatos de propaganda nos jogos. Outro fator importante nesse sentido, é a aderência ao home office, o que permite um alcance bem maior, pois as pessoas estão em casa e mais propícias a acompanharem as transmissões.
Trazendo um exemplo de marca que surfou na onda das oportunidades, foi a TV Globo com sua plataforma de streaming, a Globo Play, que trouxe coberturas exclusivas, além dos canais SporTV com transmissões completas, times de ex-atletas comentaristas e reprises durante o dia, já que o fuso não ajudou muito! 😅
E falando das campanhas e marcas atuantes, foi possível ser impactado pelas marcas do segmento esportivo e no Brasil, tivemos algumas campanhas que marcaram forte presença nos breaks das transmissões e no digital. Como essa aqui do Bradesco:
Interessante é que a maioria das campanhas trouxeram atletas e ex-atletas olímpicos Brasileiros! Abaixo, na nossa curadoria, tem mais alguns cases que gostaríamos de compartilhar com você, pra gente já matar a saudade e esperar pelos jogos de Paris 2024!
📖Tem que ler
Na verdade, é mais um Tem que VER, especial Olimpíadas.
▶As fadas de verdade não têm asas e nem varinhas mágicas. Elas andam de skate e brilham nas manobras. Novas Fadas Nike, com Raissa Leal.
▶ A Netshoes foi além e resolveu patrocinar atletas. O patrocínio vai rolar através de uma promoção do tipo “compre e concorra”. Veja a divulgação.
▶ Você concorda que as Havaianas são o uniforme oficial do Brasileiro? Foram criadas três peças pra essa campanha: Vôlei, Atletismo e Natação.
▶Por fim, a bela campanha da Sportv, Histórias Sobrepostas, que tem a voz de Tony Ramos.
🔮Radar
A Escola Conquer liberou gratuitamente seu curso de Comunicação e Oratória. Disponível até 31 de agosto. Corre que ainda dá tempo.
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